terça-feira, 28 de agosto de 2012

Laços próximos entre família e amigos melhoram níveis de saúde mental
De acordo com uma nova pesquisa, adultos na meia idade que mantêm contato regular com grupos de amigos são mais mentalmente saudáveis. Os cientistas afirmam também que laços familiares estreitos beneficiam mais os homens do que as mulheres.
Os dados recolhidos pelos pesquisadores através de testes psicológicos mostram que pessoas que tinham contato constante com dez ou mais amigos aos 45 anos chegavam aos 50 com níveis mais altos de bem estar do que pessoas que conviviam frequentemente com cinco amigos ou menos.
Os resultados foram mantidos mesmo quando nível educacional, status de emprego e histórico de problemas mentais foram levados em conta.
Em relação à família, a pesquisa mostra que homens que se relacionavam com menos de dez parentes (fora de suas próprias casas) tinham condições piores de saúde mental do que homens que tinham um círculo familiar mais amplo.
Porém, a mesma ligação parece não ocorrer entre mulheres. Os pesquisadores acreditam que isso pode acontecer devido ao impacto negativo que alguns relacionamentos familiares podem ter.
Dentre os participantes que disseram não ter amigos próximos, a saúde das mulheres foi mais afetada do que a dos homens. “É possível que trocas sociais negativas dentro dos laços sociais de mulheres possam ter reduzidos quaisquer efeitos positivos dos (relacionamentos familiares) construídos em suas parcerias, já que se descobriu que eles estão relacionados à depressão”, explicam os pesquisadores.
O estudo foi publicado no periódico Journal of Epidemiology and Community Health.
Fonte: Live Science, 23 de agosto de 2012


Vinho de amora pode ajudar no controle do diabetes

Será que os vinhos exóticos, aqueles feitos de outras frutas que não a uva, têm os mesmos benefícios do vinho tinto? Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, decidiram estudar vinhos feitos de mirtilo e amora.
Avaliando os componentes bioativos desses vinhos, os cientistas descobriram que eles contem compostos que inibem a ação de enzimas responsáveis pela absorção de carboidratos. Dessa forma, esses vinhos podem ajudar no controle do diabetes, proporcionando aos diabéticos uma alternativa saborosa para diminuir os índices de açúcar no sangue.
Os efeitos das duas enzimas presentes no vinho que controlam o carboidrato (alfa-milase e alfa-glucosidase) foram comparados com o acarbose, um medicamento utilizado no controle do diabetes. Os resultados mostraram que, quando comparadas ao medicamento, a enzima alfa-amilase foi inibida em 91,8%, enquanto a alfa-glucosidase chegou a 103,2%, mais do que o dobro do medicamento.
O efeito de degradar enzimas foi observado nos vinhos em temperatura ambiente e gelado (4ºC). A partir dessas descobertas, os pesquisadores querem desenvolver uma bebida fermentada a base de frutas, sem álcool, que otimize a inibição das enzimas alfa-amilase e alfa-glucosidase, e também aproveite outros componentes bioativos saudáveis do vinho.
Além disso, outros compostos bioativos saudáveis foram encontrados nos vinhos de mirtilo e de amora, como antioxidantes, polifenois e antocianina, que possui efeito anti-inflamatório.

Fonte: Diário da Saúde, 23 de agosto de 2012